A adesão ao tratamento medicamentoso ainda é um grande desafio para quem convive com doenças crônicas no Brasil. Mesmo depois do diagnóstico e da prescrição, muita gente não consegue seguir o tratamento como deveria. Às vezes por causa do preço. Às vezes por falta de orientação. Em muitos casos, por dificuldade de acesso ou pelo impacto da própria rotina.
Quando isso acontece, a jornada do paciente fica mais difícil. O risco de complicações aumenta, os sintomas voltam e o cuidado perde força. Por isso, a continuidade do tratamento faz tanta diferença no dia a dia e na saúde a longo prazo.
Nós acreditamos que ninguém deveria abandonar seu tratamento por falta de apoio. E o Programa de Benefícios em Medicamentos, o PBM, é um grande incentivo nessa direção. Afinal, ele facilita o acesso aos medicamentos, reduz barreiras e ajuda cada pessoa a manter o cuidado que precisa.
Neste artigo, mostramos como esse desafio acontece na prática e de que forma o PBM, especialmente na solução da Funcional, pode transformar a jornada do paciente. Algo que começa no momento da compra e vai até a manutenção do tratamento contínuo.
Principais aprendizados:
– A adesão ao tratamento medicamentoso depende de fatores que começam muito antes da compra do medicamento e acompanham toda a jornada do paciente.
– Barreiras como preço, acesso, informação e rotina impactam diretamente a continuidade do tratamento.
– O PBM reduz esses obstáculos ao oferecer condições reais para que o paciente siga o cuidado indicado.
– Dados consistentes permitem entender onde a adesão se rompe e como agir de forma mais precisa.
– A solução da Funcional conecta indústria, PDV e paciente para criar uma jornada mais simples, acessível e sustentável.
Onde a adesão ao tratamento medicamentoso se perde ao longo da jornada do paciente
Quando olhamos para a jornada de uma pessoa com doença crônica, percebemos que a adesão ao tratamento medicamentoso depende de vários momentos que podem ajudar ou dificultar a continuidade. A jornada começa no diagnóstico, passa pela prescrição, pela compra, pelo uso no dia a dia e chega à recompra. Em cada uma dessas etapas, existe algum ponto de ruptura que pode comprometer o cuidado.
Na etapa do diagnóstico, muitos pacientes saem do consultório sem entender totalmente a gravidade da doença ou a importância do tratamento contínuo. Essa falta de clareza enfraquece o comprometimento desde o início.
Já no momento da compra, o preço pesa. Para boa parte da população, o custo dos medicamentos é o primeiro obstáculo. E aí, quando o valor não cabe no orçamento mensal, o tratamento deixa de ser prioridade, mesmo quando é essencial.
O acesso ao medicamento também interfere. Dependendo da região, nem sempre há farmácias próximas com o produto disponível, ou os preços variam demais entre estabelecimentos. Isso cria insegurança e desmotiva a recompra.
No uso diário, a rotina também se torna um desafio. Tomar remédios todos os dias, ajustar horários, lidar com efeitos colaterais e gerenciar vários medicamentos ao mesmo tempo torna tudo mais complexo. Assim, sem um acompanhamento adequado, muitos acabam interrompendo o tratamento aos poucos, quase sem perceber.
Finalmente, chega a etapa da recompra, um momento crítico. É quando o paciente decide continuar ou abandonar o cuidado. Se ele não tiver incentivo, apoio, informação ou condições financeiras, esse é o ponto em que a adesão mais se perde.
Obstáculos clínicos, emocionais e socioeconômicos
A jornada não é linear. Existem fatores de saúde, emocionais e socioeconômicos que se somam ao desafio. Sintomas que melhoram temporariamente fazem o paciente acreditar que já está tudo bem. O impacto psicológico da doença, a falta de apoio familiar ou a dificuldade de lidar com o diagnóstico também influenciam. Já questões financeiras, distância da farmácia e carga de trabalho tornam a adesão ainda mais frágil.
Impacto do abandono terapêutico para o paciente e para o sistema de saúde
Quando a adesão ao tratamento medicamentoso falha, as consequências aparecem rápido. A doença perde controle, o risco de complicações aumenta e as crises se tornam mais frequentes. Isso gera impacto na qualidade de vida, na autonomia e no bem-estar do paciente.
Para o sistema de saúde, o efeito também é grande. Há mais atendimentos de emergência, mais internações e mais custos. Tudo isso poderia ser evitado com uma continuidade adequada do tratamento.
Por que a adesão ao tratamento medicamentoso é um desafio persistente no Brasil
A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de metade dos pacientes com doenças crônicas não segue o tratamento como deveria. O Ministério da Saúde também aponta que a adesão baixa é uma das principais causas de desfechos clínicos negativos no país.
Há um conjunto de fatores que explicam esse cenário. A desigualdade social tem impacto direto no acesso a medicamentos. Em muitas regiões, o preço dos tratamentos é incompatível com a renda familiar. As longas distâncias entre cidades e a pouca oferta de farmácias também dificultam a continuidade. Além disso, o cuidado em saúde ainda é fragmentado. O paciente passa por vários profissionais ao longo do caminho, mas recebe pouca orientação integrada.
Também existe um segundo desafio: a falta de compreensão sobre a doença. Sem entender o risco real, muitos pacientes não reconhecem a necessidade de tratar algo que “não dói”.
Como o custo influencia diretamente a continuidade
O preço é um dos pontos mais sensíveis da adesão ao tratamento medicamentoso. Quando o medicamento é caro, o paciente cria alternativas para economizar: reduz doses, intercala dias ou interrompe o uso. Essas práticas, apesar de comuns, afetam fortemente o controle das doenças crônicas.
Como a falta de informação e orientação interfere na adesão
Informação clara faz diferença. Quando o paciente não entende por que o tratamento é contínuo, para que serve cada dose ou como agir diante de efeitos colaterais, ele perde confiança. A dúvida vira abandono.
Como o PBM transforma a jornada do paciente e incentiva adesão contínua
O Programa de Benefício em Medicamentos (PBM) reduz barreiras, facilita o acesso e apoia o paciente em momentos decisivos da jornada.
Isso porque, quando a indústria parametriza descontos de forma estratégica, os medicamentos chegam ao paciente por valores mais compatíveis com sua realidade. E isso já resolve um dos principais pontos de ruptura: o custo.
As regras dinâmicas do PBM também ajudam a manter o tratamento sustentável. O paciente consegue comprar com mais previsibilidade, e a recompra deixa de ser um peso financeiro.
Outro apoio importante é a previsibilidade. O PBM sinaliza quando há oferta, reposição e condições especiais para a continuidade do tratamento. Assim, o paciente não precisa lidar com incertezas sobre valores e disponibilidade.
Mais acesso: preço acessível e presença nacional da rede credenciada
Com uma rede ampla, espalhada por milhares de pontos de venda, o acesso se torna mais simples. O paciente encontra o medicamento com mais facilidade, evita deslocamentos longos e sente mais segurança para continuar o tratamento.
Mais continuidade: estímulos, lembretes e régua de relacionamento
A régua de relacionamento permite que mensagens personalizadas cheguem ao paciente no momento certo. Lembretes de recompra, orientações e informações ajudam a manter o compromisso com o tratamento.
Mais compreensão: comunicação clara e segmentada para cada tipo de paciente
Quando a comunicação é simples, direta e adaptada à realidade de cada pessoa, o entendimento melhora. E, quando o paciente entende, ele adere.
O papel do PBM da Funcional no aumento da adesão ao tratamento medicamentoso
A Funcional conecta indústria, PDV e paciente em uma solução integrada. Isso fortalece toda a cadeia de cuidado. Com dados estruturados, é possível identificar onde a jornada se rompe e agir rápido para evitar o abandono.
O motor de regras flexível permite ajustar preços e condições conforme a demanda do mercado. Isso melhora o acesso e reforça a adesão.
O relacionamento contínuo também faz diferença. A Funcional cria jornadas personalizadas para engajar o paciente, oferecer apoio e garantir que ele consiga seguir o tratamento.
Como o PBM da Funcional reduz rupturas na jornada
Com análise de dados e visão do comportamento de recompra, a indústria identifica quando um paciente está prestes a abandonar o cuidado e pode ajustar o programa para evitar essa perda.
Como gera impacto direto na saúde e bem-estar do paciente
Quando o acesso melhora e a continuidade se mantém, o efeito é imediato: mais qualidade de vida, mais segurança e menos complicações clínicas.
Como melhora resultados comerciais e competitividade da indústria
A adesão ao tratamento medicamentoso é boa para o paciente, mas também fortalece a estratégia das indústrias. Com mais previsibilidade de consumo e dados de jornada, as decisões ficam mais assertivas.
Vantagens estratégicas do PBM da Funcional para garantir adesão e acesso
A Funcional entrega excelência operacional, segurança de dados e um ecossistema robusto com mais de 40 mil PDVs credenciados. A tecnologia é atualizada constantemente, garantindo agilidade, estabilidade e compliance total com a LGPD.
A visão data driven sustenta decisões mais precisas. As análises mostram padrões de recompra, variações regionais e necessidades reais dos pacientes.
A inovação também faz parte do modelo. A Funcional integra canais digitais e experiências omnichannel para tornar a jornada mais prática.
Outro diferencial é a consultoria. Cada programa é construído de forma flexível, com suporte contínuo e soluções validadas por anos de atuação no setor.
Comece a transformar a jornada do paciente com o PBM da Funcional
Empresas e indústrias farmacêuticas podem contratar o PBM da Funcional para criar programas que ampliam acesso e fortalecem a adesão ao tratamento medicamentoso. A implementação é rápida, com etapas claras e acompanhamento dedicado.
A Funcional oferece suporte completo, dashboards, análises periódicas e melhorias contínuas para garantir desempenho e evolução do programa.
FAQ sobre adesão ao tratamento medicamentoso e PBM
Por que a adesão ao tratamento medicamentoso é tão difícil?
Porque envolve fatores financeiros, emocionais, sociais e clínicos que variam de pessoa para pessoa.
Quais fatores mais contribuem para o abandono terapêutico?
Preço, falta de informação, pouca orientação e dificuldade de acesso.
O PBM realmente melhora a adesão?
Sim. Programas bem estruturados reduzem barreiras e fortalecem a continuidade do tratamento.
O que diferencia o PBM da Funcional de outros programas?
Tecnologia avançada, dados em profundidade, suporte consultivo e uma rede ampla de PDVs.
É seguro e compatível com a LGPD?
Sim. A Funcional é referência em segurança e governança de dados.
Para quais tipos de medicamentos o PBM é indicado?
Principalmente para tratamentos contínuos, como diabetes, hipertensão, doenças respiratórias e condições cardiovasculares.
Como a indústria utiliza dados do PBM para melhorar a jornada do paciente?
Por meio de análises que identificam padrões de recompra, riscos de abandono e oportunidades de ajuste do programa.
Conclusão
Como vimos, a adesão ao tratamento medicamentoso depende de muitos fatores que vão além do diagnóstico e da prescrição. Ela acontece (ou se perde) na vida real, no ritmo de cada paciente, nas barreiras que surgem no caminho e nas escolhas que precisam ser feitas todos os dias. Quando o acesso é difícil, quando a informação não chega ou quando o custo pesa, a jornada fica mais dura e o cuidado deixa de avançar.
O PBM muda esse cenário porque aproxima o paciente do tratamento e remove obstáculos que antes pareciam inevitáveis. Ele torna o medicamento mais acessível, reduz incertezas, organiza a recompra e cria uma relação contínua com quem mais precisa de apoio. Para a indústria, isso significa decisões melhores e uma visão mais clara da jornada terapêutica. Para o paciente, significa saúde, autonomia e continuidade.
Na Funcional, a gente trabalha para que essa jornada seja mais simples e mais humana. Com tecnologia, dados e uma rede que conecta todos os envolvidos, conseguimos apoiar pacientes, PDVs e indústrias em um mesmo fluxo de cuidado. E, quando tudo funciona junto, a adesão ao tratamento medicamentoso se fortalece — e cada pessoa tem mais chances de viver com qualidade e segurança.
Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Funcional, escreve sobre benefícios corporativos, saúde e bem-estar.
