Mercado de trabalho e saúde da mulher 

*Por Taís Casagrande, Gerente de Farmacoeconomia da Funcional Health Tech


Não é por acaso que o Nobel de economia de 2023, foi para Claudia Goldin, devido ao grande trabalho desenvolvido na temática da mulher no mercado de trabalho. A mulher tem ganhado cada dia mais espaço em um ambiente dominantemente masculino, e vai além do mercado de trabalho tradicional, se expande, e agora vemos mulheres em cargos de liderança e no desafio do empreendedorismo. 

Essa fatia que vem se expandido, é resultado de grande tempo de luta onde mudanças socioculturais fortes aconteceram, o que acarretou no acesso a educação, e com isso se fez necessário a criação de politicas de igualdade de gênero que empoderaram legalmente as mulheres. 

Porém nem tudo são flores, embora haja um progresso significativo, ainda existem desafios a serem enfrentados, como a desigualdade salarial, estereótipo de genéricos (preconceitos na avaliação das capacidades e habilidades das mulheres), assédio sexual (comentários inapropriados, avanços indesejados, e outras formas de assédio sexual), além do equilíbrio entre a responsabilidades no trabalho com as tarefas domésticas, a chamada ‘dupla jornada’, que é um desafio de sobrecarga para as mulheres, e um ponto de atenção aos empregadores.

Como a professora Claudia Goldin disse em entrevista ao The New York Times: “Nunca teremos igualdade de gênero até que também tenhamos igualdade entre casais”. No contexto de casais heterossexuais, esta é uma realidade ainda mais evidente, quando os filhos chegam.
 
No entanto, o crescente empoderamento das mulheres e a conscientização sobre questões de gênero estão impulsionando mudanças positivas no mercado de trabalho e as empresas empregadoras estão cada vez mais atentas a realidade e necessidades desta população. 

Para Daniela Lopes, enfermeira da Comgás, cliente Funcional Health Tech com o Benefício Farmácia, a importância da mulher no mercado de trabalho é indiscutível. “Elas desempenham um papel crucial em diversas áreas profissionais, contribuindo com suas habilidades, conhecimentos e perspectivas únicas. No entanto, é necessário reconhecer que as mulheres enfrentam desafios específicos no ambiente de trabalho, como a desigualdade, a falta de oportunidades de ascensão na carreira e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal”, diz.

Ela destaca que, nesse contexto, o Benefício Farmácia pode desempenhar um papel importante para atender às necessidades dessa população, que normalmente tem dupla jornada. “Esse benefício, geralmente oferecido pelas empresas, nos proporcionam agilidade nos momentos mais difíceis com os cuidados dos filhos e família. O acesso aos medicamentos e produtos de saúde a preços mais acessíveis ou até mesmo sem custo, podem facilitar o cuidado do dia a dia dessas mulheres”, completa.

Ela ainda reforça que, por meio do Benefício Farmácia, as mulheres podem ter acesso a medicamentos como; contraceptivos, suplementos vitamínicos, tratamentos ginecológicos, tratamento para a saúde mental, prevenir doenças e promover o bem-estar geral.

“É importante ressaltar que a disponibilização desse benefício é apenas um dos passos necessários para promover e garantir o bem-estar das mulheres no ambiente de trabalho. É fundamental também que as empresas adotem políticas e práticas que promovam, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, promoção de mulheres em cargos de liderança, entre outras medidas”, lembra. 

E conclui: “O Benefício Farmácia é uma forma de reconhecer as necessidades específicas das mulheres no mercado de trabalho. É importante que sejam adotadas políticas e práticas abrangentes para garantir um ambiente de trabalho justo e igualitário para todas as pessoas”.

No Benefício Farmácia, as mulheres representam 54% dos usuários em 2023, e quando falamos de medicamentos de uso contínuo, o público feminino se destaca ainda mais. Em tratamentos medicamentosos contínuos (medicamentos de uso tipicamente crônico), das individuas que dão início a terapia, 78% dão continuidade (utilizam por mais de 6 meses), enquanto do gênero masculino apenas 22% dos indivíduos que iniciaram a terapia, dão continuidade pelo mesmo período. O que demonstra maior prevalência de mulheres cuidando da saúde. Logo, oferecer pacotes de benefícios específicos para este público é um diferencial do ponto de vista de mercado de trabalho, e uma forma de reconhecer as mulheres que vem a cada dia ocupando maior espaço.
 

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